Os moradores do Rio Grande do Norte acordaram nesta quinta-feira (16) com uma notícia triste e preocupante: as linhas de ônibus que ligam Natal a outros municípios do estado não vão circular hoje, devido aos ataques criminosos registrados na região. A situação, que já vinha preocupando os moradores nos últimos dias, se agravou após um ônibus do sistema intermunicipal ser incendiado na última quarta-feira (15), em Felipe Camarão, zona Oeste de Natal.
A suspensão das operações intermunicipais foi confirmada pelo Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado do Rio Grande do Norte (Setrans/RN), que emitiu uma nota informando que a paralisação se dá atendendo a uma determinação do Sindicato dos Rodoviários (Sintro/RN), que orientou os motoristas a não saírem com os veículos das garagens temporariamente. Essa medida, apesar de necessária, afeta diretamente a vida de muitas pessoas que dependem do transporte público para trabalhar, estudar ou se deslocar para outras cidades.
A suspensão das linhas intermunicipais também traz prejuízos econômicos para a região, uma vez que muitas pessoas deixam de viajar e de consumir nos municípios vizinhos. Além disso, o clima de insegurança que se instala nas ruas afasta turistas e investidores, o que pode ter impactos a longo prazo na economia local.
Não é a primeira vez que o Rio Grande do Norte enfrenta uma situação como essa. Em 2016, a região passou por uma onda de ataques criminosos que deixou um rastro de destruição e medo. Na época, várias linhas de ônibus foram suspensas e os moradores tiveram que lidar com a falta de transporte público por vários dias.
É triste constatar que, mesmo depois de tantos anos, a população do estado ainda vive sob o terror da violência. A situação é especialmente preocupante porque as pessoas estão enfrentando dificuldades e precisam se deslocar para acessar serviços essenciais, como saúde e alimentação.
Em meio a tanta tristeza e incerteza, é importante lembrar que a segurança da população deve ser sempre priorizada. Esperamos que as autoridades competentes tomem as medidas necessárias para garantir a proteção dos cidadãos e a normalização do transporte público o mais rápido possível.
