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Exercícios físicos diminuem riscos do desenvolvimento de câncer de mama

Potiguares compartilham suas experiências com a prática e explicam como é transformadora na vida de mulheres que já tiveram ou que temem a doença

Os anos passam e o câncer de mama se mantém em primeiro lugar dentre as causas de morte por câncer na população feminina no Brasil. Embora o fator hereditário tenha grande importância no surgimento da doença, ele não é seu único causador, sendo responsável apenas por 10% dos casos.

Diante de um panorama tão amplo de possíveis causadores do câncer, a pergunta que fica é se, para além de realizar o autoexame com frequência e atentar aos sinais do corpo, há alguma forma de evitar o surgimento da doença. Para sanar o questionamento, algumas pesquisas já apontaram a atividade física como uma das aliadas para uma vida livre dos tumores.

Explicando de forma prática, a potiguar Polyanna Fernandes, formada em Educação Física há pouco mais de 16 anos e personal trainer na Bodytech Tirol, afirma que o sucesso das atividades físicas nessa prevenção vem do controle da produção de estrógeno. “O hormônio acaba sendo produzido de forma desenfreada no organismo de pessoas com maior índice de gordura corporal e eleva a disposição ao câncer de mama”, diz a profissional.

E para além de evitar o crescimento desordenado de células que pode resultar no aparecimento da doença, Polyana ainda afirma que estar com o condicionamento físico em dia é o ideal mesmo durante a doença. Em um cenário onde o câncer de mama já é real, o melhor é estar com o corpo preparado para enfrentar o tratamento.

Quem sentiu os efeitos do preparo físico na luta contra o câncer de mama foi a professora universitária Regina Lúcia. Aposentada, a potiguar de 64 anos descobriu o tumor na mama em 2015, e passou por um tratamento intenso para se ver livre da doença. Nesse processo, para lidar com operações invasivas e medicamentos muito potentes, a atividade física foi indispensável para se manter forte.

O meu tratamento envolve tomar um quimioterápico diariamente durante 10 anos. No tempo que passei sem atividade física me senti muito cansada, tinha muita fadiga e dores por todo corpo”, explica Regina. Todos esses desconfortos passaram quando a potiguar voltou para sua rotina habitual de treinos.

Deixando o físico um pouco de lado, as atividades também atuam na saúde mental e na autoestima, dois setores que geralmente são muito afetados quando falamos sobre a luta contra o câncer de mama. “Só me faz bem, eu nem consigo mais ficar sem fazer exercícios, até porque meu corpo modificou totalmente. Fora isso, minha saúde mental e o convívio social que tenho na Bodytech fazem o exercício ser algo essencial na minha vida”, conclui.

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Brunna Mendes

Gestão Hospitalar (UFRN), 28 primaveras, sagitariana e apaixonada por uma boa leitura, séries, filmes e Netflix.

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