A Organização Mundial de Saúde (OMS) informou nesta quarta-feira (12) que a China registrou a primeira morte humana por gripe aviária H3N8. O vírus, que circula entre aves, cavalos e cães desde 2002, raramente infecta seres humanos. No entanto, a infecção em humanos pode levar a doenças graves, incluindo pneumonia e morte.
Embora haja registro de apenas dois casos humanos anteriores na China, ambos não fatais, a recente morte de uma mulher de 56 anos aumentou as preocupações sobre a disseminação do vírus. De acordo com a OMS, a paciente começou a apresentar sintomas em 22 de fevereiro e foi hospitalizada com pneumonia grave em 3 de março, antes de falecer em 16 de março.
Em comunicado, a OMS explicou que o caso foi detectado por meio do sistema de vigilância de infecções respiratórias agudas graves (IRAG) e que a paciente tinha múltiplas condições subjacentes. Ela também tinha histórico de exposição a aves de cativeiro antes do início da doença e aves silvestres próximas à sua residência. A organização ainda afirmou que nenhum contato próximo da paciente desenvolveu infecção ou sintomas da doença.
Ainda é considerado que o vírus H3N8 é de baixo risco, e não se acredita que a infecção tenha sido transmitida por outro ser humano. No entanto, a OMS ressalta a importância de continuar os esforços para contê-lo como uma possível doença emergente.
Os pesquisadores recomendam evitar o contato com ambientes de alto risco, como fazendas e superfícies contaminadas com fezes de aves, além de praticar uma boa higiene das mãos para prevenir a infecção.
Embora o vírus H3N8 não seja atualmente considerado uma ameaça significativa para a saúde pública, a recente morte de uma mulher na China destaca a necessidade contínua de vigilância e precaução para evitar uma possível emergência sanitária. A cooperação internacional é fundamental para monitorar a situação e adotar medidas para prevenir a propagação do vírus.
As autoridades de saúde em todo o mundo devem permanecer atentas e trabalhar em conjunto para mitigar a possível disseminação do vírus e prevenir futuras mortes. É importante continuar acompanhando de perto a evolução da situação para garantir a segurança da população mundial.
