A Amazon, uma das maiores empresas de comércio eletrônico do mundo, anunciou nesta segunda-feira (20) que planeja demitir cerca de 9 mil funcionários nas próximas semanas, principalmente em áreas como AWS, PXT, publicidade e Twitch. Essa será a terceira rodada de demissões da empresa desde novembro de 2022 – até o momento, cortes já afetaram 18 mil funcionários.
A decisão da empresa ocorreu em meio a incertezas econômicas atuais e a curto prazo. O presidente executivo da Amazon, Andy Jassy, afirmou em comunicado que a medida foi uma decisão difícil, mas necessária para simplificar a estrutura de custos e de força de trabalho da empresa.
A Amazon espera que a nova rodada de cortes seja finalizada até o final de abril de 2023, após outras áreas da companhia terminarem a avaliação da sua força de trabalho. A empresa continuará contratando funcionários em áreas prioritárias que receberão novos investimentos.
A notícia da demissão em massa impactou as ações da empresa na bolsa de valores, com as ações operando em queda de 2,52% perto das 13h20 (horário de Brasília) na Nasdaq, em Nova York, cotadas a US$ 96,46.
Essa é uma situação desafiadora para os funcionários da Amazon que estão enfrentando a possibilidade de perder seus empregos. No entanto, a Amazon afirma que está buscando simplificar sua estrutura de custos e de força de trabalho para garantir a saúde financeira da empresa no longo prazo.
A Amazon é conhecida por sua cultura empresarial inovadora. A empresa tem uma história de crescimento rápido e expansão agressiva em novos mercados. No entanto, essa última notícia de demissão em massa mostra que a empresa está disposta a tomar medidas difíceis para se adaptar às mudanças no mercado e manter sua posição de liderança.
No fim de dezembro de 2022, a Amazon tinha cerca de 1,54 milhão de funcionários diretos ou em contratos de meio período ao redor do mundo, segundo formulário anual enviado à Comissão de Valores Mobiliários dos Estados Unidos (SEC, na sigla em inglês).
