É claro que, infelizmente para os cinemas, nem todos os filmes que são lançados podem ser como Homem-Aranha: Sem Volta para Casa (Spider-Man: No Way Home), um filme que nos fez relembrar os bons e não tão distantes tempos das telonas.
O terceiro filme da trilogia estrelado por Tom Holland chegou aos cinemas de quase todo o mundo em 17 de dezembro de 2021, com o objetivo de acabar com uma maré de rumores que circulavam há meses.
Em tempos de incerteza como os que a pandemia de coronavírus nos faz passar, o filme dirigido por Jon Watts se tornou um salva-vidas que superou as expectativas de muitos nas bilheterias – até mesmo dos mais otimistas.
Conforme relatado pelo Box Office Mojo após a atualização do fim de semana, Spider-Man: No Way Home atingiu US$ 1.691,1 bilhão de dólares nas bilheterias .
Este número não teria sido surpreendente em 2019, mas certamente é gratificante nestes tempos de pandemia.
Além disso, se nos voltarmos para a lista geral dos filmes de maior bilheteria de todos os tempos, descobrimos que Homem-Aranha 3 alcançou a sexta posição, superando Jurassic World (1.670,5 bilhão).
Possivelmente, esta é a posição em que o filme de Tom Holland terminará sua jornada. O quinto filme da lista é Vingadores: Guerra Infinita, com 2.048,3 bilhões de dólares arrecadados.
Confira a lista:
1 – Avatar (2009): US$2,845,899,541
2- Vingadores: Ultimato (2019): US$2,797,800,564
3 – Titanic (1997): US$2,207,986,545
4 – Star Wars Episódio VII: O Despertar da Força: US$2,064,615,817
5 – Vingadores: Guerra Infinita (2018): US$2,048,359,754
6 – Homem-Aranha: Sem Volta Para Casa (2021): US$1,691,110,988
Mas o filme da Marvel Studios e da Sony Pictures ainda tem um ás na manga: ele ainda não foi lançado na China. Se estrear nos cinemas do gigante asiático, o faturamento pode engordar consideravelmente.
Seja como for, o filme mostrou que, se um blockbuster tem a capacidade de seduzir o público em geral a ir ao cinema, ainda há esperança.
Claro, não devemos esquecer palavras como as de Ben Affleck há alguns dias, onde destacou que o futuro das salas de cinema parece exclusivo para franquias e filmes desse tipo, enquanto o cinema autoral vai encontrar seu nicho de mercado nos serviços de streaming.
