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Anderson Torres depôs para a Polícia Federal nesta tarde

O ex-ministro da justiça e da segurança pública, Anderson Torres, corre o risco de perder o seu salário de 30 mil reais. A razão pela qual o ministro corre esse risco é o seu envolvimento em situações criminosas.

Ele chegou nesta tarde à sede da Polícia Federal para depor a respeito do seu envolvimento nas operações de bloqueio feitas pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), especialmente no nordeste durante as eleições. Porém, em seu depoimento, que durou mais de duas horas, Anderson afirmou que não interferiu nas operações.

Formado em Direito por uma universidade de Brasília, Anderson atua como delegado da Polícia Federal desde o ano de 2003. Desta forma, ele coordenou tanto operações de combate ao crime organizado como de lavagem de dinheiro.

Posteriormente, Anderson coordenou comissões a respeito da segurança pública e também de combate ao crime organizado, na Câmara dos Deputados. Além disso, ele foi chefe de gabinete do atual deputado federal Fernando Francischini (União Brasil).

Vale a pena ressaltar que Francischini é aliado de Jair Bolsonaro, que também está diretamente envolvido nesta e em outras investigações envolvendo Torres, como as ações que investigam a atuação do ex-presidente e de Torres nos “atos de 8 de janeiro“.

Além disso, Francischini atuou como deputado estadual do Paraná do ano de 2019 até o mês de outubro de 2021. Logo em seguida, após divulgar notícias falsas sobre as urnas eletrônicas de 2018, seu mandato foi cassado.

Mas o que Anderson Torres teria a ver com tudo isso?

Agora voltando para Anderson Torres, ele assumiu a Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal no ano de 2019, saindo apenas em março de 2021. Quando o então delegado, passou a ser o Ministro da Justiça do Governo de Jair Bolsonaro, cargo ocupado até o final do mandato do então presidente.

Após a reeleição de Ibaneis Rocha, Torres assumiu novamente a Secretaria de Segurança Pública do DF. Contudo, isso foi o suficiente para colaborar com a investigação sobre episódios criminosos envolvendo seu nome, tanto no primeiro momento auxiliando no Ministério, como no segundo, já na Secretaria novamente.

Anderson teria interferido na Polícia Rodoviária Federal durante o segundo turno das eleições, com ações para dificultar o acesso as urnas por parte dos eleitores do então candidato Luiz Inácio Lula da Silva do PT, em especial nas cidades onde este teve melhores resultados no primeiro turno das eleições para presidente em 2022.

O ministro já está preso há quatro meses, a prisão é preventiva e ocorre para evitar interferências do ex-ministro nas investigações que apuram: sua omissão, conivência e também participação nos atos golpistas de 8 de janeiro, quando bolsonaristas invadiram o Palácio do Planalto, o Congresso e também o STF.

A oitiva de Anderson deveria ter acontecido no mês de abril. O depoimento só não ocorreu porque, segundo seus advogados, Anderson não estaria bem emocionalmente.

Vale a pena ressaltar que Anderson vinha negando todas as suas acusações a respeito dos crimes cometidos, utilizando seus advogados.

Atos de 8 de janeiro

O Supremo Tribunal Federal já está com o nome de pelo menos 250 pessoas que participaram do ato radical de invasão que aconteceu no dia 8 de janeiro.

Sendo assim, a Procuradoria Geral da República denunciou 250 envolvidos. Dentre as principais razões para a denúncia, estavam: associação armada criminosa, tentativa de golpe de Estado e também deterioração de patrimônio público.

A invasão à esplanada aconteceu após o presidente Jair Bolsonaro ter perdido o segundo turno. Lula se tornou novamente presidente da República com 50,9% dos votos, sendo esta a maior quantidade dentre as outras duas vezes nas quais foi eleito.

O primeiro julgamento, que teve início no dia 18 de abril e finalizou no dia 24 de abril, contabilizou 100 denúncias. Já no terceiro julgamento, que iniciou no dia 3 de maio e fecha hoje, houveram seis votos para que fossem recebidas 250 denúncias.

Já no quarto julgamento, que começa amanhã e finaliza apenas no dia 15 de maio, serão contabilizadas mais 250 denúncias. 

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Maria Stephany

Me chamo Maria Stephany, sou estudante de jornalismo e redatora tanto do Portal N10 como do Portal Lorena R7. Aqui estou nas editorias de Tecnologia, Brasil, Política e Economia. Já no Lorena R7, vocês podem me encontrar nas editorias de Celebridades, Moda, Beleza e Empreendedorismo.

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