Os problemas causados pela superpopulação da Terra já podem estar acontecendo. Previsões de um dos documentos mais lidos e discutidos de todos os tempos, “Os Limites do Crescimento”, publicado em 1972, poderiam estar sendo cumpridos ao pé da letra. De acordo com o relatório, que aborda a questão da sustentabilidade, crescimento econômico e aumento da população mundial levaria a uma crise generalizada provocada pelo alto custo dos recursos naturais e da poluição ambiental. As informações são do Actualidad RT.
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O relatório foi publicado em 1972 por uma equipe do Instituto de Tecnologia de Massachusetts liderada por Dennis e Donella Meadows, que fez uso das mais recentes tecnologias de computador da época para concluir que, se as tendências de crescimento e consumo de recursos naturais industrial continuassem nos mesmos níveis, a humanidade estaria condenada a um colapso econômico e ecológico global catastrófico no século XXI, como publicado pelo The Guardian.
Após mais de 40 anos de sua publicação, uma equipe de Melbourne Sustainable Society Institute (MSSI) da Universidade de Melbourne, na Austrália, liderada pelo professor Graham Turner, analisou os dados apresentados no relatório e comparou com os dados atuais. O relatório “Os Limites do Crescimento” afirma que se as tendências não mudarem, a economia global e os ecossistemas da Terra entrariam em colapso, impedindo manter a população mundial atual, que se reduziria drasticamente a uma taxa de 500 milhões de pessoas por década, presumivelmente devido à fome, doenças e violência.
O documento de 1972 previu que o colapso da civilização humana começará entre 2015 e 2030. Turner conclui que “os estágios iniciais do colapso poderia ocorrer dentro de uma década, ou até mesmo já estar se formando” e que “um rápido declínio nas condições econômicas e da população poderia ser iminente.”
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