(ANSA) – Márcia Aoki, viúva do craque Pelé, que morreu aos 82 anos em dezembro de 2022, afirmou que o empresário e assessor do ex-atleta que também é responsável pelo testamento estaria tentando explorar os herdeiros.
José “Pepito” Fornos Rodrigues teria exigido à família do “Rei do Futebol” uma remuneração de 5% do valor da herança, máximo permitido pela lei, segundo a viúva.
Márcia classificou o pedido de Fornos, que trabalhou com Pelé por 40 anos, como “absurdo” e “irrazoável”. “Quer o testamenteiro nomeado enriquecer (sem causa) à custa do espólio”, disse Aoki.
Ela afirmou que ele ainda não realizou nenhum dos trâmites devidos para o inventário: “Quais dessas providências recorrentes da abertura da sucessão foram conduzidas pelo testamenteiro? A resposta é simples, nenhuma“.
Gemima, Celeste e Joshua, filhos de Pelé, endossaram os questionamentos.
A empresária do ramo da importação de suplementos médicos de 56 anos foi a terceira mulher de Pelé, com quem se casou em 2016. O processo do testamento do tricampeão do mundo tramita na Justiça de São Paulo.
A defesa de Fornos negou as acusações e informou que ele se recusou a assinar um documento que teria sido enviado por Márcia para que ele “abrisse mão de qualquer coisa” com relação ao dinheiro da herança, e que o valor da remuneração ainda não foi indicado pela Justiça.
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