(ANSA) – Os Estados Unidos enviaram um novo lote de equipamentos militares para a Ucrânia, informou a embaixada norte-americana no país na madrugada deste sábado (22). Um avião cargueiro pousou em Kiev com os equipamentos.
“O primeiro envio do ano com assistência para a Ucrânia, recentemente definido pelo presidente [Joe] Biden, chegou no fim da noite. O carregamento inclui cerca de 90 toneladas de materiais letais, entre os quais munições, para os defensores da Ucrânia na primeira linha”, informou a Embaixada, ressaltando que, em 2021, foram enviadas ajudas militares de mais de US$ 650 milhões.
Ainda sobre a sede consular, tanto a emissora “CNN” como a agência Bloomberg informaram que o órgão pediu autorização para o Departamento de Estado para enviar de volta ao país todos os funcionários não essenciais e seus familiares. Há o temor pela segurança deles em caso de deflagração do conflito bélico entre ucranianos e russos.
No entanto, à televisão, o departamento informou que “por enquanto, não há nada para anunciar”, mas que “como sempre, está sendo feito um rigoroso planejamento no caso da situação de segurança se deteriorar”.
A crise entre Rússia e Ucrânia se agrava dia após dia e há o temor de uma nova guerra na região. Enquanto os países ocidentais aliados de Kiev denunciam que Moscou está organizando uma invasão com o envio de milhares de militares para as fronteiras, o Kremlin afirma que não vai atacar o país e que está só preocupado com sua “segurança”.
Reino Unido
Neste sábado, o ministro da Defesa russo, Sergei Shoigu, confirmou que se reunirá “em breve” com seu homólogo britânico Ben Wallace. A pauta será focada na crise ucraniana.
Os britânicos estão ao lado dos EUA e da União Europeia em sua defesa de Kiev e fazem parte das negociações de um plano de sanções extremamente duras contra Moscou em caso de invasão.
No domingo (23) e nesta segunda (24), os governos de Austrália, EUA e Reino Unido começaram a retirar funcionários de suas embaixadas na Ucrânia, além de seus familiares. Decisão se deve à “ameaça contínua de ação militar russa”. A OTAN reforçou as fronteiras na Europa com navios e aeronaves de guerra
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