O Instituto Metrópole Digital (IMD/UFRN) comemorou, na última semana, a colação de grau de 40 alunos de seu Bacharelado em Tecnologia da Informação (BTI). A ocasião, além marcar uma importante conquista acadêmica, também permitiu ao Instituto comemorar uma conquista de cunho profissional: 67,6% de seus egressos já estavam empregados ao terminarem o curso.
O dado é resultado de uma enquete on-line feita pela Assessoria de Comunicação (ASCOM) do IMD, a qual teve o intuito de acompanhar a inserção dos estudantes no mercado de trabalho e entender quais são os próximos passos para esses novos profissionais de TI.
Segundo a pesquisa – respondida por 34 alunos de TI que se formaram neste semestre –, a maioria dos egressos está empregada em empresas de tecnologia (64,7%) e apenas um respondente afirmou atuar fora da área.
“A tecnologia é uma área com alto índice de empregabilidade hoje em dia. Isso aconteceu especialmente após a pandemia de Covid-19, quando muitas empresas precisaram usar a TI para sobreviver no contexto em que vivemos”, comentou o professor Ivonildo Rêgo, diretor geral do IMD, em seu discurso na colação de grau.
Um caso de empregabilidade em TI é o do bacharel Wellington Costa. Formado no Curso Técnico do IMD, o egresso conta que o seu ingresso no mercado aconteceu paulatinamente, por meio de estágios e projetos tecnológicos do Instituto.
“Foi um processo de aprendizado contínuo. Comecei como bolsista de apoio técnico, depois tive a oportunidade trabalhar com desenvolvimento. Os cursos do IMD também me proporcionaram esse contato com programação e algumas disciplinas nos inseriram em projetos nos quais professores nos incentivavam a seguir na carreira”, conta Costa.
Outro dado levantado pela pesquisa versa sobre a exportação de mão de obra para outros estados do Brasil. Do número de respondentes que afirmaram estar empregados, a maioria mantém vínculo com instituições de outros estados do país (44,1%) e 23,5% dos egressos atua no Rio Grande do Norte.
Um exemplo disso é o da bacharela em TI Bruna Hellen de Castro, que atua como desenvolvedora em uma empresa mineira especializada em sistemas de gestão para planos de saúde.
“Durante o curso, estagiei na área e, quando fui me aproximando do período de colar grau, passei a tentar opções de emprego. O Instituto ajudou muito com conhecimento técnico e a convivência com os colegas também foi muito positiva, o que me auxiliou no direcionamento de carreira”, comenta Castro.
A pesquisa também revelou que 20% dos egressos afirmaram ser bolsistas de projetos acadêmicos remunerados do IMD e que 65,7% dos novos profissionais já estão cursando, ou pretendem cursar em breve, uma nova graduação ou pós-graduação em TI.
Esse é o caso de Mateus de Andrade Silva, ex-aluno do BTI que agora está na pós-graduação de residência em TI junto à Justiça Federal do RN. “É uma forma de me especializar, conseguir mais experiências para entrar de fato no mercado. Com a residência, a gente acaba pondo em prática tudo o que aprendemos na graduação”, comenta Silva.
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