Astrônomos detectam possível nascimento de um ‘buraco negro’ e explosão foi visível da Terra

Uma equipe de astrônomos publicou recentemente um estudo no arXiv revelando que detectaram uma enorme e antiga explosão que ocorreu em uma galáxia localizada a vários bilhões de anos-luz da Terra. O fenômeno foi visível da Terra em outubro de 2020, atingiu seu brilho máximo em poucos dias e desapareceu em apenas um mês.

Essas explosões repentinas e brilhantes são conhecidas como Fast Blue Optical Transients (FBOTs) — em tradução livre, “Transientes Ópticos Azuis Rápidos”. No episódio detectado em 2020, conforme explicado no estudo recente, fortes ondas de radiação continuaram a ser geradas mesmo meses após o desaparecimento da luz visível.

Os pesquisadores descobriram que o fenômeno também brilhava intensamente em frequências de rádio, sugerindo que a explosão atravessou o espaço profundo em alta velocidade, provavelmente a mais de 160 milhões de quilômetros por hora. São precisamente esses fluxos de raios-X que indicam aos astrônomos que este foi um evento cósmico extremo, como a formação de um buraco negro ou uma estrela de nêutrons.

“Nosso trabalho sugere que a emissão de luz em milímetros, radio e raios X são uma característica genérica de transientes (FBOT) com curvas de luz ótica rápidas e luminosas”, apontam os autores da pesquisa, que concluem que “explosões energéticas em ambientes densos podem representar uma população significativa de transitórios extragalácticos.”

Primeiro planeta fora da Via Láctea

Na última terça-feira (26), fomos surpreendidos com a notícia de que astrônomos podem ter descoberto primeiro planeta fora de nossa galáxia. A existência do objeto estelar, se confirmada, sugere que pode haver muitos outros exoplanetas extragalácticos esperando para serem descobertos, relatam os especialistas em um estudo que aparecerá na revista Nature Astronomy.

Se confirmada, um outro questionamento deve vir à tona: será que lá existe vida inteligente?. E se houver, o que devemos fazer?. Para os cientistas da Nasa, agência espacial norte-americana, precisamos de um plano para quando descobrirmos vida alienígena.