Foto: © REUTERS Yves Herman
Várias estrelas de cinema, incluindo Arnold Schwarzenegger, Sylvester Stallone, Pamela Anderson e Barbra Streisand estavam entre os mais de 1.200 convidados no hotel Beverly Hilton, que sediou o evento na última quinta-feira (13). As informações são do Actualidad RT.
A última invasão de Gaza pelo exército israelense, que durou 50 dias, de acordo com dados da ONU, deixou 2.189 palestinos mortos, incluindo 1.486 civis e 513 crianças. No lado israelense, 72 pessoas morreram, incluindo seis civis. A destruição em Gaza, o bombardeio de escolas da ONU, mesquitas, áreas residenciais- fez a ONU falar sobre “possíveis” crimes de guerra cometidos pelo IDF (Israel Defense Force).
Além da violência militar desproporcional desencadeada contra civis em Gaza, a organização militar apoia violações das leis internacionais, mantendo a ocupação da Cisjordânia e deslocando palestinos para estabelecer assentamentos judaicos. Ao Actualidad RT, John Wight, analista geopolítico, lembrou que Schwarzenegger e Stallone fizeram carreiras de sucesso em Hollywood interpretando personagens que matam indiscriminadamente e sem piedade. “O IDF também irá matar indiscriminadamente e sem piedade, mas na vida real”, disse ele.
Em agosto passado, Schwarzenegger e Stallone , juntamente com dezenas de celebridades de Hollywood, assinaram uma declaração conjunta na qual expressaram seu apoio a Israel. O feito ocorreu semanas depois que Penelope Cruz, Javier Bardem e Pedro Almodóvar, entre outros nomes de destaque no cinema espanhol, escreveram uma carta aberta denunciando a ofensiva israelense na Faixa de Gaza.
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A invasão israelense foi motivada por anos de ataques de foguetes do Hamas lançados contra Israel. Se o exército de Israel devolvesse de forma proporcional, lançaria foguetes aleatoriamente contra lares palestinos. Não foi isso que aconteceu. Ao contrário, Israel atacou apenas bases de lançamento de foguetes e prédios de uso militar. O Hamas cometeu crime de guerra previsto na Convenção de Genebra ao abrigar instalações militares dentro de instalações civis e usar civis como escudos.
Quanto à Cisjordânia, a maior parte dela já está sob controle da Autoridade Palestina. O IDF desloca pessoas conforme decisões das autoridades, não por moto próprio, assim como deslocou a força dezenas de milhares de judeus quando Israel desocupou Gaza.