O auxílio emergencial 2021 foi prorrogado por mais três meses. O anúncio foi feito pelo presidente Jair Bolsonaro em vídeo nas suas redes sociais, acompanhado dos ministros da Economia, Paulo Guedes; e da Cidadania, João Roma. Ao contrário do programa anterior, que levou quatro meses para ser retomado, a prorrogação já foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira (dia 6) e deve ser paga nos meses de agosto, setembro e outubro.
Em novembro, o governo pretende lançar um Bolsa Família turbinado no lugar da renda básica emergencial. Roma, que coordena os pagamentos dos benefícios sociais do governo, confirmou que o novo programa deverá entrar em vigor em novembro.
De acordo com o Ministério da Cidadania, serão mantidas na prorrogação do auxílio emergencial 2021 as 39,2 milhões de famílias do programa atual. Os valores também serão os mesmos: R$ 250 ao mês por família, mas pessoas que moram sozinhas continuarão recebendo R$ 150. Já as mulheres chefes de família têm direito a R$ 375.
A pasta da Cidadania confirmou que, após a publicação do decreto, os trabalhadores vão poder consultar a situação do benefício pelo aplicativo do auxílio emergencial, pelo site auxilio.caixa.gov.br ou pelo consultaauxilio.cidadania.gov.br.
Assim como aconteceu com o auxílio que vem sendo pago neste ano, não devem ser aceitas novas inscrições. Valerá o cadastro montado em 2020. Mas será feito um pente-fino para atualizar o banco de dados, como nas outras rodadas.
O banco pagador continuará sendo a Caixa Econômica Federal, que vai elaborar o cronograma de pagamentos. O dinheiro será liberado pelo aplicativo Caixa Tem. No caso do Bolsa Família, serão seguidas as datas de pagamento já previstas em 2021.
Paulo Guedes confirma novo Bolsa Família para novembro
No vídeo de Bolsonaro nas redes sociais, Guedes confirmou que a ideia é que o novo Bolsa Família, que deve ter um aumento de pelo menos 50% no seu valor médio, substitua o auxílio emergencial a partir de novembro.
“O ministro Queiroga (Marcelo Queiroga, ministro da Saúde) prevê que em mais três meses tenhamos o controle epidemiológico. O auxílio emergencial vai até lá, e aí aterrissamos no Bolsa Família, que o presidente também já determinou que tem que ter um valor substancial para proteger justamente a população mais frágil“, afirmou Paulo Guedes.
“Já em novembro entraremos com o novo programa social do governo fortalecido e ampliado para que os brasileiros possam avançar cada vez mais“, afirmou João Roma.
O valor do crédito gira em torno de R$ 20 bilhões. Esses recursos não estão sujeitos ao teto de gastos, regra que limita o crescimento das despesas à inflação. Serão somados à sobra de cerca de R$ 8 bilhões, referente ao auxílio deste ano.
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