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Próximo da cura? Terceiro paciente no mundo é declarado livre do HIV

Avanços da ciência e da medicina dão esperança às pessoas que vivem com HIV

Um paciente em Düsseldorf, na Alemanha, se tornou o terceiro paciente no mundo a ser declarado livre do HIV após um procedimento que envolveu a substituição de suas células da medula óssea por células-tronco resistentes ao HIV de um doador.

Essa técnica de células-tronco foi usada pela primeira vez em um paciente em Berlim, em 2007, e depois em um paciente em Londres em 2019. Apesar de ser um sinal esperançoso de que a cura para o HIV é possível, os riscos associados ao procedimento significam que é improvável que seja amplamente utilizado em sua forma atual.

A terapia antirretroviral tem sido usada por anos para reduzir o vírus a níveis quase indetectáveis ​​em pessoas com HIV e prevenir a transmissão. No entanto, o vírus é mantido em reservatórios no corpo e, se uma pessoa parar de tomar a terapia antirretroviral (ART), o vírus pode começar a se replicar e se espalhar.

A técnica de células-tronco envolve a destruição de células e a substituição por células-tronco de um doador saudável que possui uma mutação genética chamada CCR5Δ32/Δ32, que impede a expressão da proteína da superfície celular CCR5, tornando as células resistentes ao HIV.

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Células-tronco

O paciente de Düsseldorf era um bom candidato para a técnica de células-tronco devido aos níveis extremamente baixos de HIV, graças à terapia antirretroviral.

Uma equipe liderada pelo virologista Björn-Erik Jensen no Hospital Universitário de Düsseldorf destruiu as células cancerígenas na medula óssea do paciente e substituiu por células-tronco de um doador com a mutação CCR5Δ32/Δ32, segundo o estudo publicado na revista Nature Medicine.

Nos cinco anos seguintes, a equipe de Jensen coletou amostras de tecido e sangue do paciente, encontrando células imunológicas que reagiam especificamente ao HIV. No entanto, não está claro se essas células imunes tinham como alvo partículas virais ativas ou um “cemitério” de detritos virais. Eles também encontraram DNA e RNA do HIV no corpo do paciente, mas estes nunca pareceram se replicar.

DNA
Foto: Pixabay

A pesquisa continua para encontrar uma cura para o HIV, e apesar de os avanços da medicina terem permitido que as pessoas vivam com o vírus por muitos anos, ainda não há cura completa. A melhor forma de evitar a propagação do HIV é a prevenção.

Embora vários pacientes tenham sido tratados com sucesso com uma combinação de terapia antirretroviral e células de doadores resistentes ao HIV, os riscos associados ao procedimento são altos e a terapia ainda não está amplamente disponível. O HIV continua sendo uma doença grave e debilitante. No entanto, os avanços da ciência e da medicina dão esperança às pessoas que vivem com HIV.

Atualmente, existem várias terapias antirretrovirais disponíveis que ajudam a controlar a replicação do vírus, impedindo que ele cause danos ao sistema imunológico e reduzindo a probabilidade de transmissão para outras pessoas. Além disso, há medicamentos profiláticos que podem ser tomados por pessoas com alto risco de infecção pelo HIV, como pessoas com parceiros soropositivos ou usuários de drogas injetáveis.

No entanto, a terapia antirretroviral requer adesão constante ao tratamento e pode causar efeitos colaterais significativos. Além disso, algumas pessoas podem desenvolver resistência aos medicamentos, o que torna o tratamento mais difícil.

Vacina

Outra área de pesquisa em andamento é a vacina contra o HIV. Embora ainda não exista uma vacina aprovada, muitos estudos estão em andamento em todo o mundo para desenvolver uma vacina eficaz e segura. A vacina mais promissora até agora é a vacina Mosaico, que mostrou resultados encorajadores em ensaios clínicos de Fase 1 e 2. Essa vacina é baseada em uma combinação de antígenos do HIV, projetados para estimular o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores contra várias cepas do vírus.

Além disso, pesquisas estão sendo realizadas para entender melhor a biologia do HIV e como ele interage com o sistema imunológico. Isso pode levar a novas terapias que visam diretamente o vírus ou melhoram a resposta imunológica do corpo.

Embora ainda não haja uma cura para o HIV, a pesquisa e o desenvolvimento contínuos de novas terapias e tratamentos oferecem esperança às pessoas que vivem com o vírus. Com o tempo, espera-se que essas pesquisas resultem em tratamentos mais eficazes e uma eventual cura para a doença.

Enquanto isso, é importante continuar educando as pessoas sobre a prevenção do HIV e garantir que aqueles que vivem com a doença tenham acesso aos tratamentos e apoio necessários para gerenciar sua saúde.

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Romário Nicácio

Administrador de redes, estudante de Ciências e Tecnologia (C&T) e Jornalismo, que também atua como redator de sites desde 2009. Co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, com um amplo conhecimento em diversas áreas.Com uma vasta experiência em redação, já contribuí para diversos sites de temas variados, incluindo o Notícias da TV Brasileira (NTB) e o Blog Psafe. Sua paixão por tecnologia, ciência e jornalismo o levou a buscar conhecimentos nas áreas, com o objetivo de se tornar um profissional cada vez mais completo.Como co-fundador do Portal N10 e do N10 Entretenimento, tenho a oportunidade de explorar ainda mais minhas habilidades e se destacar no mercado, como um profissional dedicado e comprometido com a entrega de conteúdo de qualidade aos seus leitores.Para entrar em contato comigo, envie um e-mail para romario@oportaln10.com.br.

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