Os cientistas da NASA estão desenvolvendo novos foguetes de propulsão nuclear que podem ser usados para viajar as enormes distâncias necessárias para levar astronautas a Marte como também para explorar o sistema solar. Eles acreditam que os foguetes, alimentado através de fusão nuclear, em vez de produtos químicos tradicionais, poderia reduzir drasticamente o tempo que leva para viajar através do sistema solar.
Engenheiros da agência espacial já elaboraram planos de usar propulsão térmica nuclear em uma missão a Marte em 2033. Foguetes com propulsão térmica nuclear pesam cerca de metade do que os foguetes químicos para a mesma quantidade de pressão, dizem os especialistas. Os planos foram traçados em uma série de relatórios e apresentações por funcionários e pesquisadores da NASA e uma apresentação feita por um gerente sênior.
De acordo com os especialistas, as reações nucleares do urânio-235 são utilizadas para aquecer o hidrogênio líquido dentro de um reator, transformando-o em gás hidrogênio ionizado, ou plasma. Este plasma é então canalizado através de um bocal do foguete para gerar empuxo. Dr Stanely Borowski, um engenheiro do Centro de Pesquisa John Glenn, da Nasa, descreveu como a propulsão térmica poderia ser usada para lançar uma tripulação no espaço em uma missão oficial da Nasa.
Stanely disse que a nave espacial, chamada Copernicus, consistiria de carga separada e veículos de transferência tripulados, cada um alimentado por uma fase de propulsão térmica nuclear. Estes seriam construídos a partir de um “núcleo” que usa três motores, cada um capaz de produzir empuxo de cerca de 11.339,82 Kg de força. Stanely estima que estes veículos poderiam fazer a viagem de 64373760 Km a Marte dentro de 100 dias. A nave espacial Mars Science Laboratory que transportou o robô Curiosity para Marte levou 253 dias para chegar ao planeta vermelho.
As informações são do Daily Mail.