O candidato do PT à presidência da República, Fernando Haddad, escolheu como tesoureiro seu ex-secretário Francisco Macena. Os dois foram denunciados, em maio deste ano, pelo Ministério Público Eleitoral, por suspeita de Caixa 2 na campanha de 2012 à Prefeitura de São Paulo.
A acusação foi feita pela empresária Mônica Moura, mulher do marqueteiro João Santana, em delação premiada. Segundo ela, ficou combinado com os petistas que, da conta de R$ 30 milhões destinados para a campanha no 1º turno, R$ 10 milhões seriam pagos pela Odebrecht.
A defesa de Francisco Macena, que foi contador da campanha de Haddad à prefeitura, diz que as afirmações da empresária são falsas e que nunca participou de reunião para tentativa de repasse de dinheiro.
A assessoria do presidenciável Fernando Haddad afirma que “o então prefeito não só não participou como jamais teve ciência de tais negociações”. Aponta ainda que não existem provas de que essa reunião seja verídica, apenas “presunções sem base objetiva”.
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