A senadora Fátima Bezerra (PT-RN) apontou retrocessos ocorridos no país depois do que ela chamou de “governo biônico de Michel Temer”.
A senadora lamentou que, além de promover o desmonte do estado de bem-estar social e de conquistas sociais dos últimos anos, Michel Temer eliminou ministérios que considera importantes, como os da Mulher, da Igualdade Racial, da Juventude, e do Desenvolvimento Agrário, além da Controladoria-Geral da União.
Fátima também afirmou que a composição dos ministérios de Temer ignora a diversidade da população do país e revela a fotografia da velha direita brasileira, integrada por homens brancos e ricos.
Fátima Bezerra criticou ainda a suspensão da contratação dos programas de moradia popular e a possibilidade de o governo restringir aos 5% dos brasileiros mais pobres o pagamento do Bolsa Família, medida que pode representar o corte de mais de 30 milhões de beneficiários.
A senadora também lamentou a proposta de emenda à Constituição que limita o crescimento dos gastos públicos em áreas sociais ao patamar da inflação medida no ano anterior e, com isso, acrescentou ela, boa parte do Orçamento não será priorizada para a educação e a saúde, mas para o pagamento de juros da dívida pública.
Essa proposta, associada à que desvincula as receitas para a área de educação, exige que todos os movimentos sociais e entidades ligadas ao setor se mobilizem para impedir tais retrocessos, defendeu:
“Não há na história da humanidade nenhum país, nenhuma nação que tenha conseguido avançar do ponto de vista de um projeto de desenvolvimento com sustentabilidade, com justiça social, que não tenha feito investimentos fortes no campo da educação, porque a educação é a base primordial para um projeto de desenvolvimento nacional inclusivo, com geração de emprego, com distribuição de renda e com inclusão social”, disse Fátima.
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