(ANSA) – As forças iraquianas entraram na manhã desta segunda-feira, dia 30, em Fallujah, após dias de cerco, com o objetivo de reconquistar a cidade, reduto dos jihadistas do Estado Islâmico (EI, ex-Isis) nas proximidades da capital do Iraque, Bagdá.
Segundo representantes do Exército iraquiano, as tropas, que atuam em três frentes, sofreram forte resistência dos militantes do grupo terrorista. O comandante da operação, Abdelwahab al-Saadi, disse que a coalizão internacional e aviões de guerra iraquianos estão fornecendo apoio aéreo.
Apenas poucas famílias de civis conseguiram deixar a cidade antes do início da ofensiva iraquiana. Autoridades estimam que cerca de 50 mil pessoas estejam presas em Fallujah e temem que sejam usadas como escudo humano pelos jihadistas do EI.
Segundo o porta-voz dos EUA, o coronel Steve Warren, os jihadistas “mantêm a população prisioneira para se esconder entre os civis”. Fallujah foi a primeira cidade iraquiana a cair nas mãos do EI, ainda em janeiro de 2014, meses antes de declararem o Califado na região entre Iraque e Síria.
Se o controle da cidade for retomado, isso irá representar um grande golpe para o grupo. Nos ataques dos últimos dias morreram 70 jihadistas, entre eles o líder do EI em Fallujah, Maher al Bilawi.
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