O Ministério da Saúde informa para as secretarias estaduais e municipais de Saúde que não apliquem a vacina tríplice viral, que proporciona a prevenção contra o sarampo, a rubéola e a caxumba, em crianças com alergia à proteína do leite de vaca (APVL). A restrição, de acordo com o órgão, é valido apenas para doses concedidas pelo laboratório Serum Institutte of India Ltd.
“A informação é de advertência, pois foram diagnosticadas várias reações em crianças que têm alergia ao leite de vaca. Ainda é destacado que todas as crianças estão bem”, esclareceu o Ministério por meio de nota. Crianças com intolerância à lactose do leite poderão normalmente tomar a vacina.
De acordo com o comunicado, o laboratório é pré-qualificado pela OMS e distribui as doses há muito tempo para vários países, e também o Brasil. O governo esclarece que todos os lotes da vacina tríplice viral aplicadas no Brasil, passaram por análise no Instituto de Qualidade em Saúde e foram classificadas para uso.
“A contar de Junho deste ano, foram mais de 4,4 milhões de crianças vacinadas contra a Triplice Viral país, e há garantia da segurança da vacina”, destacou a pasta. Contudo, conforme informa a nota, durante a observação da composição da vacina do Serum Institutte foi constatada a presença de lactoalbumina hidrolisada.
A nota esclarece: Ainda que não conste na bula nenhuma contra indicação do seu uso em pessoas que demonstrem alergia ao leite de vaca, como forma de se prevenir , o Ministério da Saúde enviou a todas as secretarias estaduais de Saúde informe técnico recomendando que crianças com histórico de alergia ao leite de vaca não sejam vacinadas com a tríplice viral. Nestas crianças, a vacinação deverá ocorrer em uma data posterior.
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