O resultado hipotético do segundo turno das eleições presidenciais no Brasil causou polêmica nesta quinta-feira (27).
Mapas de apuração do O Globo para as eleições a presidente e governador no segundo turno exibia todos os candidatos que disputam o pleito com número de votos, percentuais e a chancela de “Eleito” para os primeiros colocados.
O candidato Luiz Inácio Lula da Silva (PT) apareceu como “Eleito” com 51,2% dos votos, enquanto Jair Bolsonaro (PL) obteve 48,8%. Por meio de nota, o jornal informou que “os dados apresentados não são reais, obviamente, uma vez que as eleições só ocorrem no próximo domingo, mas, sim, fruto de um teste.
De acordo com a publicação, O Globo, assim como diversos outros veículos de comunicação, realizou testes em seu “ambiente de apuração como faz em todas as eleições com dados hipotéticos. Não houve captação de qualquer informação da base de dados do TSE.”
Além de Lula, o mesmo ocorreu com correligionários do presidente, como Onyx Lorenzoni (PL), que apareceu à frente de Eduardo Leite (PSDB) no Rio Grande do Sul, e Marcos Rogério (PL), à frente de Marcos Rocha (União) em Rondônia. Em São Paulo, Fernando Haddad (PT) apareceu como vitorioso e em Santa Catarina, Décio Lima (PT) foi o “Eleito”.
O caso ganhou destaque após perfis bolsonaristas publicarem o resultado dos testes em redes sociais e questionarem como o jornal teria tido acesso a resultados com antecedência. O Globo afirmou que “trata-se de dados hipotéticos exibidos por erro no sistema”.
A área de tecnologia do jornal realizou testes para assegurar que o sistema funcione no dia da eleição. Para isso, dados são inseridos para verificar se o sistema está funcionando. “No entanto, eles não deveriam ser exibidos publicamente, o que, infelizmente, ocorreu. O GLOBO pede desculpas pelo erro.”
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