Com a chegada do período chuvoso, é bastante comum observar um aumento na presença dos Achatina Fulica, ou os Caramujos Africanos, como são mais conhecidos pela população. Pensando nisso, a Secretaria Municipal de Saúde (SMS Natal), por meio do centro de Controle de Zoonoses, divulga um informativo sobre a forma correta de manejo e descarte desses moluscos, que além de inconvenientes podem causar vários riscos a saúde.
O clima mais frio oferece as circunstâncias favoráveis para a proliferação dos caramujos, que encontram as condições perfeitas de se reproduzir em áreas com despejo de entulhos, como terrenos baldios, e em hortas e plantações, por isso é recomendada a limpeza constante desses locais.
A coleta dos caramujos deve ser feita de forma manual, utilizando luvas e sacos plásticos que protejam as mãos. Os moluscos devem ser coletados e depositados em um recipiente que os acomode, como balde ou saco resistente. Os ovos encontrados no local também devem ser coletados, esmagados, e reunidos dentro desse mesmo recipiente.
Após a coleta, deve ser adicionado sal ou cal virgem dentro desse recipiente, que, hermeticamente fechado, deve ser entregue, separado do lixo doméstico, ao sistema de limpeza urbano.
Outro ponto que deve ser observado é a coleta das conchas vazias, que devem ser quebradas e recolhidas, para evitar que se tornem potencial foco de arboviroses como Dengue, Zika e Chikungunya.
Em caso de dúvidas, basta entrar em contato com o Centro de Controle de Zoonoses através dos números: (84) 3232–8235 e 3232–8237.
Caramujo Africano
Introduzidos no Brasil como uma alternativa ao prato francês Escargot, os caramujos africanos logo se tornaram uma praga, ainda mais por não possuírem predadores naturais na região. A espécie é hospedeira potencial de dois parasitas, que podem causar doenças como a Angiostrongilíase Meningoencefálica e Angiostrogilíase Abdominal.
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