Você já usou de algum tipo de assistência remota? Essa alternativa serve para situações nas quais outra pessoa vai ajudar com algum problema no seu computador – um técnico da sua confiança, um amigo ou até um analista de suporte de algum software ou hardware que comprou e não está funcionando bem.
Existem soluções a fim de facilitar a sua vida, mas imagine essa ferramenta na mão de um golpista. Softwares de acesso remoto têm sido usados indevidamente para roubar dados e fazer transações.
O golpe normalmente começa com uma ligação na qual o criminoso se apresenta como funcionário de uma instituição financeira. As abordagens são variadas, mas, no geral, costumam causar um impacto emocional, como uma movimentação estranha na conta. Além de tentativas de invasão, compras suspeitas ou atualizações de segurança no aplicativo.
Os falsos funcionários são cordiais, falam bem, usam recursos tecnológicos, como as gravações das centrais, e simulam transferências para outros atendentes. Podem, inclusive, mascarar o número do telefone, se passando por centrais bancárias.
Como acontece o golpe?
O golpe da Mão Fantasma, também conhecido por golpe do Acesso Remoto, acontece da seguinte maneira: Durante a conversa, o golpista orienta a pessoa a acessar a sua loja de aplicativos e instalar um software de acesso remoto, com a desculpa de ajudá-la a fazer uma varredura no aparelho. Com o programa instalado, os fraudadores têm acesso e controle do celular ou tablet das vítimas. Assim, podem receber códigos de dupla autenticação enviados por SMS, e-mails ou, até mesmo, aqueles gerados pelos apps, e permanecem logados.
Como os criminosos têm controle do dispositivo e permissão de administradores, podem inclusive ocultar o ícone do seu primeiro acesso remoto, dificultando assim descobrir rastros do golpe.
Essa modalidade de golpe já totaliza mais de 40 mil vítimas no Brasil e em países da América Latina e voltou com força total durante o período da pandemia.
Como se proteger do golpe da Mão Fantasma?
Os softwares de acesso remoto são usados legitimamente por profissionais de TI, para se conectar remotamente aos dispositivos dos seus clientes e ajudá-los com problemas técnicos. Mas, se não é o caso, fique atento:
● Atenção a notificações de sites e apps que pedem instalação de algum programa no celular.
● Mantenha o sistema operacional do seu aparelho sempre atualizado.
● Caso não tenha, procure instalar uma solução de segurança no seu dispositivo (existem opções gratuitas e pagas).
O que fazer se cair no golpe?
Os bancos não solicitam o download de qualquer software de acesso remoto. Se recebeu o contato de uma central suspeita, siga as orientações:
● Denuncie o golpe aos provedores da sua conta (por exemplo: banco, instituição de cartão de crédito, sistemas de pagamento online) e às autoridades locais.
● Altere todas as senhas de contas que possam ter sido comprometidas.
● Peça a um especialista de TI a verificação do seu dispositivo.
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