Especialistas em Segurança Cibernética deram um esboço detalhado do FBI sobre o ataque contra a Sony Pictures, insistindo que não foi obra da Coreia do Norte, mas um grupo de funcionários atuais e antigos que compartilham um “ódio mútuo” com a empresa. As informações são do Daily Mail.
Enquanto o FBI e a Sony anunciaram que acreditam que Pyongyang realizou o hack – alegações que foram negados pelo líder Kim Jong-un – Autoridades de segurança independentes vieram à público na semana passada dizendo que a maior parte das evidências apontam para um trabalho interno.
Coreia do Norte propõe operação conjunta com os EUA para investigar ataque à Sony
A Norse, empresa de segurança de Silicon Valley, que fornece inteligência para empresas para evitar que o seu software seja hackeado, vem investigando o compromisso da Sony e compartilhou suas descobertas com o FBI na última terça-feira (30), de acordo com Gawker. O vice presidente da Norse, Kurt Stammberger, disse que o hack partiu de uma mulher identificada como ‘Lena’, que, segundo ele, trabalhou em uma posição técnica “por 10 anos, mas foi demitida em maio, durante uma grande varredura na empresa.
Stammberger não quis revelar a Gawker como a Norse chegou a tal conclusão. No entanto, ele disse que Lena teria ficado “muito bem colocada para saber quais os servidores para direcionar ‘depois de deixar a empresa e’ onde toda a informação sensível da Sony estava armazenado”. Lena – que pode ser um apelido -, em seguida, juntou forças com outros ex-funcionários e pessoas da comunidade de hackers para humilhar a Sony.
Apesar disto, enquanto as autoridades norte-americanas investigam se a Coreia do Norte pediu a ajuda de fornecedores externos para o ataque, o FBI estava junto a sua declaração anterior de que Pyongyang foi o autor principal do ataque contra a unidade da Sony Corp. “O FBI concluiu que o Governo da Coreia do Norte é responsável pelo roubo e destruição de dados na rede da Sony Pictures Entertainment”, disse um agente Federal em comunicado à Reuters.
A Coreia do Norte negou que estava por trás do ataque Sony e prometeu revidar contra qualquer retaliação dos EUA. As pessoas que reivindicaram a responsabilidade pelo ataque já disse em mensagens na Internet que estavam enfurecidos com a Sony Pictures por causa do filme ‘A Entrevista’, uma comédia sobre um assassinato fictício do líder norte-coreano Kim Jong Un. Por causa das ameaças dos hackers, grandes cadeias de cinema dos Estados Unidos recusou-se a exibir o filme. Na semana passada, a Sony fechou acordos com cerca de 320 salas de cinema independentes para distribuir “A Entrevista” e também disponibilizou o filme disponível online.
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