PF cumpre mandado contra suspeito de ameaçar o presidente Lula

Na manhã desta sexta-feira (04) a Polícia Federal (PF) cumpre um mandato de busca e apreensão contra um suspeito de divulgar através de sua rede social, imagens com ameaças de ataques ao presidente da república Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“A ação policial busca angariar mais elementos de convicção acerca do cometimento de crimes e evitar a possibilidade de atentado ao presidente Lula. Posto que o suspeito atua profissionalmente como vigilante e possui porte de arma de fogo”, informou a PF.

Nessa quinta-feira (03) em seu perfil nas redes sociais o ministro da Justiça, Flávio Dino postou uma mensagem ressaltando que a PF está aplicando a lei contra os criminosos. “Mesmo após o fracasso dos atos golpistas de 8 de janeiro. Ainda existem pessoas que ameaçam matar ou agredir fisicamente autoridades dos Poderes da República. Isso não é liberdade de expressão e a Polícia Federal seguirá aplicando a lei contra criminosos. Renovo os apelos para que as pessoas protestem pacificamente e esperem a eleição de 2026”, afirmou Flávio Dino.

Após um vigilante ser alvo de buscas e apreensões em Belém (PA), ao publicar imagens com ameaças ligadas diretamente ao presidente Lula em sua rede social. Na última quinta-feira (03) outro suspeito foi preso em Santarém (PA) após ameaçar dar um tiro no chefe do Executivo. A PF ainda investiga se há ligação nos 2 fatos.

Nesta sexta-feira o vigilante está prestando depoimento a Polícia Federal. Segundo informações divulgadas, durante as investigações foi encontrado um colete a prova de balas e de acordo com a corporação o homem também possuía porte de armas.

Ameaça a Lula

De acordo com o comunicado apresentado pelo Palácio do Planalto, o homem que foi preso na última quinta-feira chegou a dizer em uma loja que “daria um tiro na barriga do presidente”.

Os investigadores informaram que encontraram na casa do suspeito um comprovante de compra e venda de um imóvel na região no valor de R$ 2,5 milhões. Além disso, o suspeito afirmou ser fazendeiro e já ter trabalhado como garimpeiro.

O suspeito que foi detido ainda perguntou ás pessoas que estavam no estabelecimento onde Lula se hospedaria quando chegasse a Belém, para a Cúpula da Amazônia, no próximo sábado (17.ago.2023). O inquérito foi aberto depois que uma das testemunhas fez a denúncia. Quando foi abordado pelos agentes da PF, o homem disse ter participado dos atos extremistas do 8 de Janeiro, em Brasília, e ter entrado no salão verde da Câmara dos Deputados.

O homem também contou ter acampado durante 60 dias seguidos em frente ao 8º Batalhão de Engenharia de Construção, em Santarém, depois que Lula ganhou a eleição presidencial de 2022. Além disso, declarou ter pago R$ 1.000 por dia para financiar o acampamento.

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