Lula aponta perspectivas positivas de financiamento do BNDES para a Argentina
Lula citou que a Argentina é o terceiro destino das importações brasileiras e afirmou que o Brasil é o principal mercado para os produtos argentinos
Nesta segunda-feira (26) o presidente da República Luiz Inácio Lula da Silva declarou que as perspectivas são as melhores quando se trata do financiamento do BNDES às exportações de produtos para a construção do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner, na Argentina.
Lula ainda informou detalhes sobre o Relançamento da Aliança Estratégica com um plano de ação que será lançado em breve para a realização das atividades necessárias.
“Hoje adotamos um ambicioso Plano de Ação para o Relançamento da Aliança Estratégica. São quase 100 ações que dão concretude ao nosso projeto conjunto de desenvolvimento. Fico muito satisfeito com as perspectivas positivas de financiamento do BNDES à exportação de produtos para a construção do Gasoduto Presidente Néstor Kirchner“, afirmou Lula.
“Estamos trabalhando na criação de uma linha de financiamento abrangente das exportações brasileiras para a Argentina. Não faz sentido que o Brasil perca espaço no mercado argentino para outros países porque esses oferecem crédito e nós não“, completou o presidente.
Lula citou que a Argentina é o terceiro destino das importações brasileiras e afirmou que o Brasil é o principal mercado para os produtos argentinos.
“Precisamos avançar nessa direção, com novas e criativas soluções que permitam maior integração financeira e facilitem nossas trocas. Entre as opções está a adoção de uma moeda de referência específica para o comércio regional que não eliminará as respectivas moedas nacionais”, disse Lula.
BNDES no governo Lula
Uma das principais atribuições do BNDES dentro do governo Lula é financiar exportação de bens e serviços de engenharia. O banco desembolsa no Brasil os recursos em reais para a empresa brasileira conforme as exportações se realizam.
O governo Federal determina esses financiamentos que definem as operações. Além de contribuir com os países de destino, as condições contratuais (valor, prazo, equalização da taxa de juros e seguros) e os mitigadores de risco.
O país estrangeiro se responsabiliza pela dívida, até porque ele é responsável pela realização do pagamento, a qual se acrescem juros. A Venezuela é a maior devedora R$ 3,5 bilhões. Logo após vêm Cuba, com R$ 1,22 bilhão, e Moçambique, que deve R$ 628 milhões.