Redução da Selic favorece quem quer comprar imóvel financiado
O Banco Central surpreendeu e trouxe boas notícias para quem sempre sonhou em ter um imóvel financiado. A redução da taxa SELIC, juro básico que dita o ritmo da economia brasileira, promete movimentar o setor. No entanto, quais são os reais benefícios dessa ação?
Recentemente, o Banco Central trouxe ao público a redução da Taxa Selic de 13,25% para 12,75% ao ano. Essa jogada, além de impactar positivamente diversos setores da economia, coloca um holofote especial sobre o mercado de imóveis. Traduzindo em palavras simples: os juros para aqueles que desejam investir em um apartamento, casa ou qualquer imóvel, sofreram uma queda.
Paulo Antonio Kucher, vice-presidente comercial da Lyx Participações e Empreendimentos, não esconde seu entusiasmo. Para ele, o cenário para fechar 2023 não poderia ser melhor. “A influência da SELIC nos financiamentos imobiliários é direta. Com sua queda, os bancos tendem a reduzir os juros cobrados em empréstimos e financiamentos, tornando as taxas mais atraentes“, aponta.
Setor habitacional: o grande beneficiado
Apesar da economia como um todo sentir o alívio com a redução da SELIC, é o setor habitacional que mais comemora. Isso se dá pelo simples fato de que financiamentos habitacionais normalmente possuem prazos extensos, frequentemente variando entre 20 a 30 anos.
A matemática por trás da economia
Agora, vamos falar de números. Imagine um apartamento que custa R$ 220 mil, enquadrando-se no Programa Minha Casa Minha Vida. Financiando esse imóvel em 30 anos, e considerando a recente queda da SELIC, o comprador chega a economizar R$ 67,93 mensalmente. Isso resulta em uma considerável economia de quase R$ 24,5 mil ao longo de três décadas!
Kucher ressalta que, embora a SELIC seja uma variável crucial, outros elementos também influenciam na dinâmica dos financiamentos. O valor da entrada, saldo de FGTS e benefícios vinculados ao programa MCMV são exemplos. “A conjuntura atual e o cenário brasileiro são extremamente favoráveis. A queda da SELIC, aliada a políticas governamentais assertivas, promete um horizonte muito positivo para os próximos meses“, finaliza o vice-presidente.