Ex-policial que matou idoso com tiro na boca é preso no Rio Grande do Norte
A motivação do crime estaria ligada a uma rixa pessoal entre o ex-policial e o filho da vítima, o que levou a esse desfecho trágico.
Em uma operação conjunta realizada pela Polícia Civil e pela Polícia Militar do Rio Grande do Norte (PMRN), um ex-policial militar de 58 anos foi preso, condenado pelo assassinato de um idoso de 70 anos em Patu, cidade localizada no interior do estado. A prisão foi efetuada pela equipe da 7ª Delegacia Regional de Patu, em cumprimento a um mandado expedido pela Vara Única da Comarca de Patu.
O crime ocorreu no dia 15 de setembro de 2018 e resultou na morte de Raimundo Nonato Rafael de Sousa. De acordo com as investigações conduzidas pela Polícia Civil, o ex-policial foi até a casa de Raimundo naquela noite e o chamou na porta. Ao ser atendido, o ex-PM efetuou um disparo de arma de fogo diretamente na boca da vítima, que morreu no local. A motivação do crime estaria ligada a uma rixa pessoal entre o ex-policial e o filho da vítima, o que levou a esse desfecho trágico.
Após o crime, o ex-policial foi afastado de suas funções e passou a responder judicialmente pelos atos cometidos. A Justiça o condenou a 16 anos de prisão, pelos crimes de homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. De acordo com o Código Penal Brasileiro, o crime de homicídio qualificado, previsto no artigo 121, §2º, pode resultar em uma pena de 12 a 30 anos de reclusão, dependendo das circunstâncias e qualificadoras envolvidas. Nesse caso, a pena aplicada foi de 16 anos, levando em conta os agravantes presentes.
Com a prisão realizada, o condenado foi entregue ao Comando da Polícia Militar, onde cumprirá a pena definitiva em regime fechado. A operação foi considerada um sucesso pelas autoridades envolvidas, que reforçam a importância da colaboração da população para a resolução de casos como este.
A Polícia Civil solicita que a população continue enviando informações relevantes de forma anônima, utilizando o Disque Denúncia 181, um canal essencial para o combate à criminalidade no estado.