Aplicativo para combater a violência nas escolas é criado no RJ

Durante a tarde da última segunda-feira (03) foi lançado no Palácio Guanabara em Laranjeiras, Zona Sul do Rio de Janeiro o aplicativo ‘Rede Escola’. Desenvolvido pela Polícia Militar com o objetivo de facilitar o acionamento de viaturas em casos de emergências dentro das escolas. Atualmente o App pode ser baixado tanto para Android quanto para IOS.

O usuário cadastrado que pode ser tanto aluno quanto funcionário da escola poderá pedir socorro com apenas um clique. Para que se acione a polícia pelo aplicativo basta realizar o cadastro com nome completo, telefone, CPF, data de nascimento e e-mail.

Além disso é preciso informar qual a ligação do usuário com a escola, se é aluno ou funcionário. Com o objetivo de evitar trotes e que se tenha a garantia que o pedido de socorro seja feito com apenas um clique, o aparelho telefônico precisa estar em um raio de 500 metros de distância da unidade escolar.

Confira dados sobre a violência dentro das escolas

Recentemente uma ocorrência envolvendo uma professora da rede estadual de ensino acendeu um alerta para a violência dentro das escolas. Na ocasião, a agressão contra a professora partiu de um aluno de 15 anos.

ENTRE NO CANAL DO PORTAL N10 NO WHASTAPP

De acordo com o Instituto de Segurança Pública (ISP), nos últimos quatro anos o estado registrou 1.728 vítimas de lesão corporal dolosa. Desse total, 84 são professores e 11 diretores. As agressões dentro das escolas da rede pública de ensino incluem tapas, pontapés e socos.

De acordo com os dados contabilizados pelo ISP, os números entre os estudantes são os que mais crescem são 1.026 vítimas. Em 47,86% dos casos, não existe nenhuma relação com o autor. No entanto, 6,42% deles são alunos que violentaram o próprio professor, e 2,71%, profissionais de educação que agrediram os estudantes.

Quanto ao perfil das vítimas, 54,91% são mulheres e 43,92% homens. Ao todo, 46,93% são brancas, 36,28% pardas e 12,15% negras. Dos 1.728 casos, 813 são adolescentes de 12 a 17 anos de idade.

As vítimas também incluem 303 crianças entre 0 a 11 anos de idade, sendo: 5 com menos de 1 ano, 15 com 1 ano, 19 com 2 anos, 12 com 13 anos, 24 com 4 anos, 31 com 5 anos, 26 com 6 anos, 20 com 7 anos, 21 com 8 anos, 28 com 9 anos, 28 com 10 anos e 74 com 11 anos.

Deixe uma resposta

Botão Voltar ao topo
Fechar

Permita anúncios para apoiar nosso site

📢 Desative o bloqueador de anúncios ou permita os anúncios em nosso site para continuar acessando nosso conteúdo gratuitamente. Os anúncios são essenciais para mantermos o jornalismo de qualidade.