Plano Safra da agricultura familiar apresenta juros menores para a produção de alimentos
O Plano Safra oferece para os pequenos agricultores R$71,6 bilhões em crédito rural. Através do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf). Em comparação a safra passada o volume é superior a 34%.
O montante chega a R$77,7 bilhões somado com as compras públicas, assistência técnica e extensão rural, Política de Garantia de Preços Mínimos para os Produtos da Sociobiodiversidade (PGPM-Bio), Garantia-Safra e Proagro Mais para a agricultura familiar.
As taxas de juros tiveram uma redução significativa em absolutamente todas as linhas quando comparadas ao Plano Safra realizado anteriormente. O anúncio teve sua divulgação anunciada nesta quarta-feira (28) pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva, através do governo federal.
O evento sobre o Plano Safra da Agricultura Familiar retornou após exatos quatro anos de interrupção. “Queremos que a produção de vocês (pequenos agricultores) aumente e melhore”, pontuou o presidente Lula.
“Se tiver excesso de produção, a gente tem que bancar. Espero que a Conab possa cuidar do estoque regulador para que não falte alimento e que o preço não suba de forma exorbitante”, acrescentou o presidente.
Na última terça-feira (27) o presidente Lula anunciou para complementar os valores para o setor rural o Plano Safra 2023/2024 para o agronegócio. Disponibilizando R$364,22 bilhões para a realização de financiamentos no país quando se refere a agricultura e pecuária empresarial.
Plano Safra e sua ligação com o meio ambiente
O ministro do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira aproveitou a solenidade para apresentar alguns pontos que estão diretamente relacionados com o Plano Safra. Além da importância do envolvimento com o meio ambiente.
“Queremos aproveitar esse ciclo, essa janela que se abriu para a agroecologia, para produção de alimentos saudáveis, mas também de uma agricultura regenerativa, restaurativa que recupere as nascentes de água, as matas ciliares, que possa recuperar as Áreas de Proteção Ambiental”, começou.
“Nós vamos fazer um grande programa de florestas produtivas e agroflorestas na região amazônica e de reflorestamento no nosso país. É por isso que tem a criação da nova faixa do Pronaf Custeio para a produção da sociobiodiversidade, orgânicos e agroecológicos”, esclareceu.
“A perda de renda, o desemprego e a pandemia ajudaram a mudar o hábito alimentar do povo brasileiro em uma mudança negativa, aqueles alimentos que são tradicionalmente da mesa do brasileiro deixaram de ser consumidos e foram substituídos por ultraprocessados. Então, temos aumentado as doenças por conta da má alimentação na sociedade”, finalizou o ministro.
