Uma notícia chocante tomou conta dos jornais e redes sociais da capital do Rio Grande do Norte: uma idosa de 84 anos foi espancada até a morte em Natal, e seu neto, de 25 anos, foi preso como principal suspeito do crime. A vítima, identificada como Maria Aparecida da Silva, foi agredida em sua própria casa, na Rua Antônio Basílio, no bairro Dix-Sept Rosado, na Zona Oeste da cidade.
Infelizmente, esse não é um caso isolado. A violência contra idosos é um problema grave em todo o mundo, e no Brasil não é diferente. De acordo com dados do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, foram registradas mais de 48 mil denúncias de violência contra pessoas idosas em 2021, sendo a maioria delas de violência física e psicológica.
É importante ressaltar que a violência contra idosos pode ocorrer em diferentes formas e contextos, seja dentro de casa, em instituições de longa permanência ou em espaços públicos. Além disso, a violência pode ser praticada por familiares, cuidadores, profissionais de saúde ou qualquer outra pessoa. Por isso, é fundamental que a sociedade como um todo esteja atenta e tome medidas para proteger os idosos.
No caso da senhora Maria Aparecida da Silva, vizinhos relataram um histórico de agressões sofridas por ela, o que demonstra a importância de estar atento a sinais de violência e denunciar casos suspeitos às autoridades competentes. Além disso, é preciso garantir que os idosos tenham acesso a serviços de proteção, como os Centros de Referência Especializados de Assistência Social (CREAS), e que esses serviços estejam preparados para atender às demandas específicas dos idosos.
O caso
A PM foi acionada por volta das 7h desta sexta-feira (24) por moradores da região, que informaram que a mulher estava sendo agredida pelo neto.
Após chegar ao local indicado, a equipe acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), no entanto, os profissionais de saúde constataram o óbito da vítima.
De acordo com a PM, o principal suspeito foi pego pela própria população e sofreu uma tentativa de linchamento. Ele foi detido e levado à Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) de Cidade da Esperança por uma equipe da polícia.
Vizinhos ainda relataram um histórico de agressões sofridas pela idosa. Um irmão do suspeito também afirmou que foi agredido pelo menos três vezes por ele e disse que o homem é usuário de drogas.
A Polícia Civil e o Instituto Técnico-Científico de Perícia (Itep) foram acionados ao local para dar início à investigação do caso, realizar perícia e recolher o corpo da vítima.
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