Os policiais civis do Rio Grande do Norte se reuniram em Assembleia Geral, na manhã desta segunda-feira (07/02), em frente à Central de Flagrantes, e decidiram paralisar as atividades por tempo indeterminado. A categoria espera ser recebida pela governadora Fátima Bezerra para negociar sobre a situação do Adicional por Tempo de Serviço (ADTS). Até o momento, não houve avanço nas tratativas.
Uma ação judicial movida pelo Ministério Público pediu a retirada desse direito histórico dos policiais civis e, caso a Justiça acate, os servidores terão redução de salário de até 35%.
Edilza Faustino, presidente do SINPOL-RN, lembra que, desde abril do ano passado, o sindicato e as outras entidades representativas tentam negociar com o Governo. No entanto, somente em janeiro deste ano, após uma paralisação da categoria, a mesa de negociação foi aberta.
“Mesmo assim, o Comitê Gestor afirmou que não tinha conhecimento da proposta que as entidades protocolaram ano passado. O Governo apresentou outras duas propostas diferentes que foram rejeitadas pelos policiais civis por representarem perda real de salário e de direitos“, comenta Edilza Faustino.
A presidente do sindicato da categoria explica que diante do não avanço das negociações e da proximidade de julgamento da ação que retira o ADTS, os policiais civis decidiram paralisar as atividades.
“A categoria quer a presença da governadora Fátima Bezerra na mesa de negociação, para que ela possa entender a gravidade da situação e dizer se vai atender ou não o pleito dos policiais civis“, finaliza.
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