Em 2020, os municípios do Rio Grande do Norte estão com alta incidência de dengue, de acordo com o boletim Estadual de Arboviroses. Até o momento, foram registrados 1.928 casos suspeitos de dengue com 311 confirmados.
De acordo com Flávia Moreira, coordenadora do Programa Estadual de Arboviroses, os números já são maiores do que os registrados no mesmo período do ano passado, com o aumento de 2% e uma somatória de novas suspeitas diárias.
Além da dengue, a chikungunya e a zika, também causadas pelo Aedes aegypti, apresentam números significativos. Hoje, a região com maior centralização de ocorrências de dengue no estado é a da 3ª região de saúde, nas proximidades do município de Guamaré. Já a chikungunya, com 347 casos suspeitos e 92 confirmados, se concentra na 5ª região de saúde, nas proximidades das cidades de Sítio Novo e Lagoa de Velhos. E a zika, que apresentou uma retração no número de ocorrências, teve 39 suspeitas e duas confirmações, com maior incidência na Região Metropolitana da capital potiguar.
“A expectativa é que tenhamos em março níveis mais altos de dengue. Ou seja, a epidemia atrasou um pouquinho. Então, a perspectiva é de que nós teremos um maior número de casos a partir de agora”.
O coordenador-geral de Vigilância em Arboviroses do Ministério da Saúde, Rodrigo Said, alerta que população precisa ficar atenta e eliminar os possíveis locais e objetos que possam servir de criadouros do mosquito transmissor da dengue.
“A gente chama a população para participar efetivamente para reduzir os criadouros dentro do seu domicílio. Então, é importante estar atento à caixa d’água, se ela está aberta ou não, à limpeza das calhas, a verificação constante da presença de água em bandeja de ar-condicionado, geladeira, dos pratinhos de vasos de planta e qualquer local ou objeto que possa acumular água.”
Por isso, a luta contra o Aedes aegypti não pode parar. E você? Já combateu o mosquito hoje? A mudança começa dentro de casa. Proteja a sua família.
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