Na manhã de terça-feira (28), o município de Maxaranguape, localizado no Litoral Norte do Rio Grande do Norte, foi palco de um lamentável ato de vandalismo. A Árvore do Amor, um ponto turístico emblemático e centenário, sofreu severos danos com o corte de parte de suas raízes.
O ato de depredação – considerado um grave crime ambiental, ocorreu durante a madrugada, levando a uma rápida ação por parte das autoridades locais. A informação foi encaminhada aos órgãos ambientais estaduais e à polícia, na esperança de uma rápida resposta e medidas punitivas contra os responsáveis.
O Instituto de Desenvolvimento Sustentável e Meio Ambiente do Estado (Idema) não tardou a responder, enviando uma equipe de fiscalização ao local para avaliar o ocorrido e determinar as ações administrativas apropriadas.
A natureza do dano
De acordo com Rafael Bail, secretário de meio ambiente do município, a árvore, uma gameleira, teve várias de suas ramificações radiculares severamente cortadas. A especulação inicial é de que o ato poderia estar ligado à coleta de uma substância adesiva produzida pelas raízes, tradicionalmente utilizada para capturar pássaros. No entanto, a natureza extensiva dos cortes sugere um ato de vandalismo puro, em vez de uma coleta motivada por práticas locais.
Ainda segundo o secretário, apesar do dano, os cortes não deverão causar a morte da planta. Ele ainda informou que solicitou ao Idema o envio de técnicos florestais para auxiliar o município na recuperação da árvore.
A Árvore do Amor, composta por duas gameleiras que cresceram entrelaçadas e formando um arco, é mais do que um marco natural; ela representa um ponto de união e celebração, atraindo turistas à praia de Barra de Maxaranguape e já foi cenário inclusive de casamentos. Sua depredação não apenas afeta o ecossistema local, mas também o patrimônio cultural e turístico do Rio Grande do Norte.
Em nota, a prefeitura de Maxaranguape fala em “profunda tristeza, perplexidade e inconformismo”. O crime foi categoricamente repudiado, e um apelo foi feito à comunidade para ajudar na identificação dos responsáveis.
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