O Grande Colisor de Hádrons (LHC) foi religado, com prótons circulando no túnel da máquina pela primeira vez desde 2013. O LCH permitiu a detecção do Bóson de Higgs, chamada de “partícula de Deus”, uma partícula subatômica considerada uma das matérias-primas básicas da criação do Universo.
Agora, físicos esperam que novas descobertas possam representar a maior revolução na física desde as teorias da relatividade de Einstein. Em breve, feixes de partículas viajarão em ambas as direções, dentro de tubos paralelos, um pouco abaixo da velocidade da luz.
O túnel da máquina tem 27km. Inicialmente, os prótons serão injetados com uma energia relativamente baixa e colisões reais não serão realizadas por pelo menos mais um mês.
Porém, engenheiros esperam aumentar gradualmente a energia dos feixes para 13 trilhões de elétron-volts, quase o dobro de energia que o colisor alcançou durante sua primeira execução.
“É fantástico vê-lo indo tão bem depois de dois anos e uma grande reformulação do LHC”, disse Rolf Heuer, diretor-geral do Centro Europeu de Pesquisas Nucleares (Cern), a BBC.
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