O deputado federal Rogério Simonetti Marinho (PSDB-RN), 55 anos, assumirá a Secretaria Especial da Previdência Social. A escolha foi feita pelo futuro ministro da Economia, Paulo Guedes, e confirmada em nota oficial divulgada pela assessoria. Marinho deverá ser um dos principais articuladores entre o governo de Jair Bolsonaro e o Congresso Nacional para avançar na reforma da Previdência.
Relator da reforma trabalhista na Câmara, Rogério Marinho não se reelegeu para deputado federal do Rio Grande do Norte pelo PSDB nas eleições de outubro. Economista de formação, foi secretário de Desenvolvimento Econômico do RN.
Assim como o atual ministro da Fazenda, Eduardo Guardia, Paulo Guedes e o presidente eleito defendem a urgência da votação da reforma da Previdência. Bolsonaro quer que, pelo menos parte do texto, avance já no primeiro semestre de 2019. Segundo ele, há a possibilidade de aproveitar parte da proposta encaminhada pelo presidente Michel Temer. A prioridade, de acordo com Bolsonaro, é fixar a idade mínima.
O ministro extraordinário da transição, Onyx Lorenzoni, confirmado para a Casa Civil, evita apostar em datas, mas mantém a expectativa de votação já no primeiro ano do futuro governo. Segundo ele, é necessário “consertar” o sistema previdenciário. De acordo com ele, não é justo deixar a Previdência atual para os filhos e netos e é preciso que o país seja capaz de criar um novo sistema.
Adjunto
Leonardo Rolim será o Secretário Adjunto de Previdência. Rolim é consultor de orçamento da Câmara dos Deputados, tem mestrado em Direção e Gestão de Planos e Fundos de Pensão pela Universidad de Alcalá, na Espanha, especialização em Administração (UnB) e em Políticas Públicas e Gestão Governamental (Enap).
Rolim foi secretário de políticas de previdência social do Ministério da Previdência Social e presidente do Conselho Nacional dos Dirigentes de Regimes Próprios de Previdência Social (Conaprev).
Em nota, Guedes afirmou que o processo de escolha está na reta final: “A equipe de transição está em fase final de preparação da nova estrutura do futuro Ministério da Economia. Assim, o detalhamento do organograma e das atribuições de cada pasta será divulgado em breve.”
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Não adianta. Os governos continuam a desrespeitar o compromisso de mandato ao admitir em suas pastas parlamentares eleitos. Um a grande imoralidade!
O próprio Chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, é um exemplo do desrespeito eleitoral, que interrompeu mandato para servir ao governo.
O povo é o culpado por não contestar e exigir respeito ao cumprimento de mandato.
Moral da história: trata-se de políticos mequetrefes, biltres inescrupulosos, que só querem tirar vantagem do poder, e que costumam virar as costas e dar uma solene banana ao eleitor.
Eleger político, no Brasil, é perda de tempo.
Votei em JAIR BOLSONARO, mas não concordo com essa prática viciada e solerte de todos os governos de trazer para os ministérios parlamentares, que foram eleitos para desempenhar as suas atividades dentro do Parlamento.