Um estudo britânico afirma que o aumento significativo de mulheres em todo o mundo nos últimos anos se deve a uma alimentação rica em magnésio e cálcio. As mudanças de alimentação das mulheres jovens nos países desenvolvidos, marcadas por uma redução do aporte energético, também poderiam explicar o fenômeno, segundo os cientistas.
Segundo os pesquisadores da University College de Londres, esta é a primeira vez que tal relação é encontrada em humanos, embora seja conhecida há muito tempo em algumas espécies animais.
A descoberta foi feita ao se analisar mulheres de uma comunidade do sul da Etiópia, que enfrentaram uma séria falta de alimentos há três anos. Os cientistas concluíram que mulheres da comunidade que se alimentavam melhor tinham duas vezes mais probabilidade de dar à luz um bebê do sexo masculino.
Em teoria, duas razões explicariam o fato, segundo os pesquisadores. Em primeiro lugar, gerar um menino consume mais recursos do corpo da mãe do que gerar uma menina. Em ambientes com pouco alimento, isso poderia ser decisivo para a mãe.
Além disso, bebês malnutridos do sexo masculino têm uma maior chance de morrer cedo do que os do sexo feminino. O exato processo que ocorreria no corpo da mãe no caso de má alimentação, para determinar o sexo feminino do feto, ainda é um mistério.
Os pesquisadores, porém, acreditam que a alimentação é apenas um dos fatores de que depende o sexo da criança – caso contrário, praticamente todas as mulheres em países mais ricos, onde não há falta de comida, dariam à luz meninos.
DICAS
Para quem deseja ter uma menina, incluir na dieta alimentos ricos em magnésio e cálcio, como o queijo de cabra e legumes ensopados, que aumentam consideravelmente as chances de uma mãe ter um bebê do sexo feminino.
Mas se o seu sonho é ter um garoto, alguns ingredientes que poderão auxiliar nesse processo são as refeições mais calóricas e nunca deixar de lado a primeira refeição do dia. Mulheres que não pulam o café da manhã têm mais chances de gerar um bebê do sexo masculino.
O mais importante é que a mulher seja acompanhada por um profissional antes de qualquer dieta, porque nem sempre é bom exagerar em alguns alimentos na busca pelo sexo do bebê, afinal de contas muito açúcar pode resultar em colesterol alto, além de poder resultar em diabetes gestacional ou outros problemas.
A pesquisa foi divulgada na revista científica britânica Proceedings of the Royal Society. Com informações da BBC Brasil*
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