Na próxima sexta-feira, 27 de julho , ocorrerá o mais longo eclipse lunar do século XXI, com mais de 102 minutos de duração, no qual a Lua, sem desaparecer, adquirirá um tom avermelhado .
Uma declaração do Instituto de Astrofísica das Ilhas Canárias (IAC), baseando-se em dados da NASA, indica que será um eclipse total “com o seu pico máximo centrado na direção do Oceano Índico”.
Ao contrário dos eclipses solares, as manchas podem ser vistas de qualquer lugar do mundo, a partir do momento em que a Lua aparecer acima do horizonte.
Um fenômeno desse tipo ocorre quando a Lua passa pela sombra da Terra. A atmosfera da Terra, que excede cerca de 80 quilômetros até o diâmetro do nosso planeta, age como uma lente que desvia a luz do sol e “filtra efetivamente seus componentes azuis e deixa apenas a luz vermelha que será refletida pelo satélite”, explicou o IAC, afirmando que esse é o motivo “do brilho acobreado tão característico” que a Lua adquire nessas ocasiões.
Fenômeno no Brasil
O fenômeno, também conhecido como “Lua de Sangue”, começará às 16h30 — o eclipse total vai durar pouco mais de uma hora e meia, segundo o Observatório Nacional. É o último eclipse total da Lua que poderá ser observado do Brasil neste ano. O próximo acontecerá em janeiro de 2019.
Na parte leste do país, a Lua nascerá durante a fase total do eclipse. No oeste, entretanto, os brasileiros vão observar a Lua em sua fase parcial. O Observatório Nacional recomenda que as pessoas busquem um local onde é possível ver o céu perto do horizonte a leste.
A partir das 18h13, a Lua sai da sombra mais escura — o movimento marca o início do eclipse parcial, que vai até as 19h19. Depois, começa a fase penumbral, quando a Lua entra em sua sombra mais clara. A “Lua de Sangue” terminará às 20h29.
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