Diante de boatos que circulam nas redes sociais a respeito da ocorrência de uma superbactéria denominada Aeromonas na Lagoa de Alcaçuz, que supostamente contaminou uma criança, a Secretaria de Estado da Saúde Pública (Sesap) esclarece que não há confirmação quanto ao diagnóstico pela bactéria, tampouco do vínculo dessa infecção à lagoa.
Segundo a Subcoordenadoria de Vigilância Ambiental da Sesap, as bactérias Aeromonas são extremamente comuns no ambiente, especialmente no meio aquático, onde já foram encontradas em rios, lagoas, poços e até mesmo em águas tratadas com cloro. Também podem ser encontradas no solo e em intestinos de animais como peixes e répteis, por exemplo. Por isso, é esperado que na lagoa de Alcaçuz, assim como em outras lagoas e rios, esse e outros microorganismos existam naturalmente.
O adoecimento de indivíduos por microorganismos comuns no meio ambiente depende de uma combinação de fatores individuais. No caso da Aeromonas, casos graves não são comuns. A infecção pode ocorrer principalmente em pessoas com a imunidade comprometida, como gestantes e idosos.
Em contato com o Instituto de Gestão das Águas do Rio Grande do Norte (Igarn), a Sesap foi informada de que o órgão realizará uma análise da potabilidade da água na lagoa de Alcaçuz.
A Sesap, por meio das Vigilâncias Epidemiológica e Ambiental, está acompanhando e investigando o caso. Nos próximos dias também será realizada coleta de água para investigação no LACEN. “Assim, qualquer associação entre o suposto caso de contaminação à lagoa de Alcaçuz é muito precoce”, informou a secretaria.
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