(ANSA) – A tensão e a divisão entre os representantes dos países que fazem parte do Conselho de Segurança das Nações Unidas foi a marca da reunião de emergência convocada pelos russos nesta sexta-feira (7). Moscou convocou o encontro após o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ordenar um ataque com mais de 50 mísseis contra uma base militar do governo sírio próximo a Homs. Nos debates, no entanto, nenhuma solução e apenas trocas de acusações.
“Os EUA deram um passo justificado e pontual na noite de ontem. Nós estamos preparados para fazer mais, mas esperamos que não seja necessário. Os EUA não ficaram vendo quando alguém usa armas químicas”, disse a embaixadora norte-americana na ONU, Nikki Haley. A representante ainda voltou a acusar a Rússia de defender o regime de Bashar al-Assad. “Cada vez que Assad passou dos limites da decência humana, a Rússia sempre ficou ao lado dele”, acrescentou.
O embaixador russo, Vladimir Safronkov, por sua vez, condenou “fortemente” a “ilegítima ação feita pelos Estados Unidos”. “As consequências dessa ação podem ser extremamente sérias em âmbito regional e internacional”, acrescentou. No entanto, assim como ocorreu nesta quinta-feira (7), os países falharam em fazer uma declaração condenando o uso de armas químicas, supostamente, pelo regime de Assad.
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