(ANSA) – O ex-primeiro-ministro italiano Massimo D’Alema afirmou nesta terça-feira (26) que o processo de impeachment da presidente Dilma Rousseff é fruto de “perseguição política”.
“É perseguição política de um grupo de personagens indecentes que querem aparecer como moralizadores da política e, francamente, isso me parece paradoxal” afirmou D’Alema à ANSA.
O político italiano está em São Paulo onde participou de um evento organizado pelo Partido dos Trabalhadores (PT) e que contou com a presença de entidade partidárias da Europa, América Latina, Ásia, Oceania e África. No seminário, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva fez a defesa de Dilma. Segundo D’Alema, ele veio ao país para prestar solidariedade “ao amigo Lula”.
“Dilma tem responsabilidades políticas, mas o impeachment é um abuso quando não há base jurídica e representa um precedente perigoso para o país, que corre o risco de acabar nas mãos de um governo sem legitimidade, que tem pouco crédito internacional e que fará com que o Brasil entre no túnel da velha política”, ressaltou D’Alema que ainda disse que a “saída para a gravíssima crise política atual seriam novas eleições”.
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