(ANSA) – Os quatro satélites do projeto italiano Cosmo-SkyMed monitorarão uma área de um milhão de quilômetros quadrados da floresta amazônica e, em particular, o desmatamento no Brasil.
O contrato, válido para 2016 e renovável por mais um ano, permitirá fornecer um quadro completo da situação, considerando a dificuldade do monitoramento contínuo de uma área onde o céu é constantemente coberto por nuvens. Graças aos radares que estão nos satélites, será possível captar as imagens e os dados em qualquer condição meteorológica, trabalhando dia e noite.
As informações recolhidas pela Cosmo-SkyMed já são utilizadas com sucesso no Brasil, onde a Telespazio atua desde 1997, através de sua controlada Telespazio Brasil. A empresa atua no monitoramento ambiental e de segurança – como a perda de petróleo de plataformas no mar, controle de deslizamentos – além do apoio à agricultura e para aplicações em questão de defesa, por exemplo.
A empresa que opera os equipamentos é a e-Geos, formada pela Finmeccanica-Telespazio e a Agência Espacial Italiana (ASI), em parceria com a brasileira Geoambiente, que venceram a disputa do Centro Gestor e Operacional do Sistema de Proteção da Amazônia (Censipam).
O presidente da e-Geos, Roberto Ibba, e os representantes da Finmeccanica afirmaram estar satisfeitos com o novo contrato e afirmaram que ele constitui mais uma confirmação do valor da tecnologia no âmbito espacial. Além de fornecer os equipamentos dos satélites utilizados, a Finmeccanica criou os próprios satélites com a participação da Thales Alenia Space enquanto a Telespazio desenvolveu o segmento por terra e é responsável pela aquisição, processamento e distribuição dos dados colhidos.
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