(ANSA) – As autoridades do Texas confirmaram nesta terça-feira (12) o primeiro caso do vírus Zika nos Estados Unidos. O homem mora no condado de Harris e havia visitado a América Latina – incluindo Salvador, na Bahia – recentemente.
Um dos diretores do Texas Children’s Hospital, Peter Hote, afirmou ao site “Medscape” que o caso provoca preocupação porque o estado tem as condições ideias para o desenvolvimento do mosquito transmissor. “Há uma ‘tempestade perfeita’ que pode proliferar o vírus no Texas. Temos duas espécies de mosquito que pode transmiti-la e altos níveis de pobreza que levam as pessoas a viver em ambientes não sadios, próximo à água parada”, ressaltou Hote.
O vírus, em adultos, têm sintomas mais “leves” que a dengue e a chikungunya – todos transmitidos pelo Aedes aegypti. Os sintomas clássicos são febre, dores pelo corpo e manchas na pele e, em alguns casos, diarreia e conjuntivite. Porém, suspeita-se que a doença provoque microcefalia em bebês, já que houve um exponencial aumento nos casos de zika e nos da doença. Equipes de especialistas ainda estudam qual a relação entre os diagnósticos.
Por causa do surto que ocorre no Brasil e em outros países latino-americanos, as autoridades dos EUA aconselham seus cidadãos a tomarem cuidados adicionais com a doença no Brasil, como o uso de repelentes, e pediram que as grávidas adiem a viagem à América Latina para evitar problemas futuros.
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