(ANSA) – O Federal Reserve (FED), banco central dos Estados Unidos, aumentou pela primeira vez desde junho de 2006 sua taxa básica de juros da economia norte-americana, que passou para um patamar de 0,25% a 0,50% ao ano.
A elevação já era dada como certa pelo mercado há algum tempo, principalmente depois do desemprego no país ter caído para 5% em outubro passado, o número mais baixo desde abril de 2008, pouco antes da quebra do banco de investimentos Lehman Brothers.
Em um comunicado, o FED disse que os aumentos serão feitos aos poucos porque as “condições garantem apenas elevações graduais”. Com isso, a instituição encerra a era do dinheiro a custo zero e deixa a crise do subprime definitivamente para trás.
Há exatos sete anos, no dia 16 de dezembro de 2008, o então presidente do Federal Reserve, Ben Bernanke, levara a taxa de juros nos EUA, equivalente à Selic, ao patamar mais baixo de sua história, entre zero e 0,25%, para incentivar o crescimento da economia norte-americana em sua pior crise desde a Grande Depressão.
A última alta no índice havia sido registrada em junho de 2006, sob comando do mesmo Bernanke. Existe no mercado a expectativa de que a elevação dos juros empurre novamente a cotação do dólar para cima. Nesta quarta-feira (16), a moeda norte-americana já fechou em R$ 3,92 (+1,24%), mas influenciada pela perda do grau de investimento dado pela agência Fitch ao Brasil. Já o índice Ibovespa encerrou o pregão com alta de 0,32%, em 45.015 pontos.
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