A Petrobras anunciou que fará um reajuste de 7% no preço do gás natural vendido às distribuidoras. De acordo com a estatal, os novos valores entrarão em vigor a partir do dia 1º de agosto.
O gás canalizado e os combustíveis se somam a outros itens do cotidiano dos brasileiros que está em alta e pressiona a inflação, como os preços de alimentos e tarifas de energia elétrica, elevadas por causa da crise hídrica.
Além de abastecer residências com infraestrutura de gás canalizado, o combustível produzido pela Petrobras também chega a indústrias por meio de gasodutos. A alta dessa fonte de energia tende a ser repassada para produtos industriais, contribuindo para a inflação.
Para explicar a alta de 7% por metro cúbico, a empresa afirmou que as fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento vinculam o preço à cotação do petróleo, que vive alta volatilidade, e à taxa de câmbio. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais.
“A variação decorre da aplicação das fórmulas negociadas nos contratos de fornecimento, que vinculam o preço à cotação do petróleo e à taxa de câmbio. As atualizações dos preços dos contratos são trimestrais. A referência para esses ajustes é a cotação dos meses de abril, maio e junho. Durante esse período, o petróleo teve alta de 13%, seguindo a tendência de alta das commodities globais; e o Real teve valorização de cerca de 4% em relação ao dólar, em consequência, o ajuste será de 7% em R$/m³”, informou a companhia.
A Petrobras esclareceu ainda que o preço final do gás natural ao consumidor não é determinado apenas pelo preço de venda da companhia, mas também pelas margens das distribuidoras (e, no caso do GNV, dos postos de revenda) e pelos tributos federais e estaduais.
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