O celular que facilita a vida em diversos aspectos e necessita que a sua utilização seja feita com inteligência, para não afetar negativamente algumas funções necessárias do cérebro.
Renato Alves, escritor, pesquisador, palestrante internacional e o primeiro a receber o título de Melhor Memória do Brasil, mostra que a neurociência coletou dados importantes e que chamam atenção para esses danos.
Quanto mais se usa a calculadora, mais lento o cérebro fica. “E quando as pessoas precisam fazer uma conta e não tiverem nenhuma calculadora por perto, o cérebro vai demorar mais para raciocinar”.
Renato explica que, nesse mesmo contexto, a memorização pode ser afetada. “Até poucos anos atrás era preciso estimular a própria memória para encontrar um número de telefone e conseguir ligar para alguém".
Chama a atenção são os danos do celular em cérebros que ainda estão em formação, ou seja, de crianças e adolescentes, que precisam receber estímulos do ambiente, ter contato com a natureza e com experiências diferentes.
“Na verdade, a resposta é bem simples: assumir o controle, ou seja, equilibrar a vida com o uso da tecnologia".
Uma forma de atingir esse objetivo é deletar os aplicativos que drenam a sua energia e também restringir o uso do celular em momentos em que a atenção é crucial, como, por exemplo, durante os estudos".
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