À medida que as mudanças climáticas alteram o nosso meio ambiente, o mundo está cada vez mais exposto a novos vírus, com consequências mortais para os seres humanos.
O estudo publicado dia (28/04), na revista Nature,descobriu que, à medida que as mudanças climáticas estão forçando os animais a mudar de habitat, eles entrarão cada vez mais em contato com os humanos.
Segundo o estudo o contato mais próximo dos animais aos humanos, criará mais oportunidades para que vírus mortais sofram mutações e se espalhem.
Embora haja muita pesquisa sobre como as mudanças climáticas podem moldar novas epidemias, grande parte desse trabalho se concentra em doenças transmitidas por vetores, ou transferidas para humanos por insetos que se alimentam do sangue.
Entre 60% e 75% das doenças infecciosas foram inicialmente transferidas de animais selvagens para humanos e atualmente, existem milhares de espécies de vírus com a capacidade de adoecer humanos.
À medida que os habitats mudam, aumentam as chances de que diferentes espécies cruzem mais entre si e conosco, e vírus e outros patógenos estejam presentes lá.
No surto de SARS de 2003, por exemplo, pesquisas sugerem que os gatos civet (mamífero carnívoro), que são consumidos em certas partes da China, podem ter atuado como hospedeiro intermediário do vírus.
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