A Agência Nacional de Saúde (ANS) e as operadoras esperam um reajuste em torno de 16% nos planos de saúde do para este ano.
A justificativa apresentada em audiência pública da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa da Câmara dos Deputados, foi que o setor teve reajuste negativo de menos 8% em 2021.
O Superintendente Executivo da Associação Brasileira de Planos de Saúde, afirma que a pandemia de Covid-19 provocou redução das despesas em 2020, mas os custos voltaram crescer em 2021.
O superintendente de FenaSaúde acrescentou que a redução nas atividades ocorreu pelo medo das pessoas de procurarem serviços de saúde nos piores momentos da pandemia.
Para o presidente da Comissão dos Direitos da Pessoa Idosa, Denis Bezerra (PSB-CE), o reajuste nos planos de saúde vai penalizar mais a faixa da população com idade avançada, principalmente porque o país já passa por uma crise.
Para Gerson Sanford Vieira Lima, da Comissão de Defesa do Consumidor da OAB e representante dos usuários da saúde suplementar no Comitê Estadual da Saúde do Ceará, o reajuste não se justifica.
“Não há argumento sustentável para dizer que as operadoras de planos de saúde, como regra, estão passando por uma situação de dificuldade do equilíbrio econômico e financeiro."
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