Embora altos para o consumidor, os preços dos combustíveis praticados pela Petrobras estão defasados e precisariam de um novo reajuste para manter a paridade com o mercado internacional.
A defasagem atual é de 17% no caso da gasolina e 25% no óleo diesel, com base nos preços de fechamento do mercado na quarta-feira, 4 de maio.
A expectativa das importadoras é de que um novo reajuste que cubra essa diferença possa ser anunciado “a qualquer momento“, diz Sergio Araújo, presidente da Abicom.
O último aumento nos combustíveis foi feito pela Petrobras em 11 de março, há 56 dias. Na ocasião, a gasolina aumentou 19%, o diesel, 25%, e o GLP, usado no gás de botijão, subiu 16%.
"Boa parte do transporte é feita em caminhão e boa parte dos transportadores são autônomos e trabalham para pagar a conta do combustível”, diz o consultor da Valêncio Consultoria.
Os combustíveis seguem sendo os grandes vilões da inflação, impactados pela alta no preço do petróleo com a guerra na Ucrânia e a reabertura da economia após o auge do coronavírus.
O preço médio da gasolina ficou em R$ 7,283 (máximo de R$ 8,599); do óleo diesel foi de R$ 6,610 (máximo de R$ 7,979); o do GLP, em um botijão de 13 quilos, ficou em R$ 113,50 (máximo de R$ 160,00).
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