Uma equipe de cientistas norte-americanos publicou na Communications Biology, da revista Nature, um estudo no qual anunciam ter cultivado pela primeira vez sementes em amostras de solo lunar.
Os pesquisadores plantaram sementes de uma planta com flores chamada Arabidopsis thaliana em 12 pequenos recipientes, cada um contendo um grama de solo lunar, chamado regolito lunar.
Cada semente germinou e não houve diferenças externas nos estágios iniciais de crescimento entre aquelas plantadas no regolito e as sementes que por razões comparativas foram colocadas em cinzas vulcânicas.
O regolito lunar, com sua falta de matéria orgânica, difere muito do solo da Terra, portanto essa é uma grande conquista que indica o potencial do uso de plantas terrestres.
No entanto, à medida que os estágios de desenvolvimento das plantas progrediam, tornou-se evidente que aquelas cultivadas em regolito cresciam mais lentamente do que as cultivadas em solo terrestre.
As cultivadas em regolito eram geralmente menores e mais propensas a exibir características relacionadas ao estresse, como raízes atrofiadas e um preto-avermelhado, coloração que não é típica de crescimento saudável.
Ainda assim, o coautor do estudo Rob Ferl acredita que esta pesquisa é uma revelação, e diz que “a vida não se limita à Terra” e que “podemos ir à lua e cultivar nossa comida, limpar nosso ar e reciclar nossa água".
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