Os subsídios embutidos nas contas de luz tiveram uma alta pesada e os consumidores de todo o país pagarão R$ 30,2 bilhões nas tarifas de energia neste ano.
O valor representa uma alta de nada menos que 54,3% no ano passado, de acordo com os números aprovados pela Aneel nesta terça-feira (26/04).
O valor será usado para bancar ações e programas sociais do governo federal no setor elétrico e é um dos principais fatores que impactam no crescimento das tarifas de eletricidade.
O reajuste de cada distribuidora é definido anualmente. De acordo com Aneel, a disparada dos subsídios representa um impacto de 4,65% nas tarifas das regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste. No Norte no Nordeste, o impacto é de 2,41%.
Eles atendem os consumidores do Rio Grande do Norte, já houve um reajuste de 20,36%. Esse valor já considerava uma prévia do total de subsídios, agora aprovado pela Aneel.
Os descontos concedidos no uso das redes de transmissão e distribuição, onde se encaixam os subsídios para fontes incentivadas, terão impacto de R$ 11,7 bilhões. No ano passado, essa conta foi de R$ 9,1 bilhões.
O risco é criar uma bola de neve: as tarifas mais caras vão incentivar mais pessoas migrarem para o mercado livre (sem distribuidoras) ou para a geração distribuída, reduzindo o número de consumidores que pagam a CDE.
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